sábado, 31 de dezembro de 2022

Balanço do ano de 2022


Chega hoje ao fim mais um ano civil e, por essa razão, é chegada a hora de cumprir com a tradição ininterrupta desde a fundação do blog "Cais do Pico", ou seja, fazer um balanço anual (neste caso a nona edição) do que se passou neste blog, tendo em atenção os 180 posts anteriormente publicados durante o ano de 2022.

Começo por agradecer aos fiéis seguidores deste blog, pois só faz sentido aqui escrever se existir alguém desse lado que tenha interesse em ler. Em particular, 2022 ficou marcado neste blog por dois períodos distintos — já lá irei — mas sempre tendo subjacente o enorme gosto e prazer de escrever sobre um pouco de tudo relacionado com a ilha montanha, sendo dado destaque à zona do Cais do Pico, à vila e ao concelho de São Roque do Pico: é tempo, esforço e dedicação bem empregues, sentindo esse retorno através de comentários neste blog, mensagens para o seu e-mail (mail@caisdopico.pt), contactos via Facebook (facebook.com/blogcaisdopico), Instagram (instagram.com/blogcaisdopico), Twitter (twitter.com/blogcaisdopico) ou abordagem pessoal, pois várias foram as pessoas que tiveram palavras muito simpáticas para comigo devido ao blog, bem como houve quem demonstrasse publicamente saudades do mesmo quando este ficou menos ativo.

Concretizando, e como notou quem segue este blog, a atividade no primeiro semestre de 2022 foi bem mais intensa (162 posts nesses seis meses) do que na segunda metade do ano (somente 18 posts).

Tendo presente uma resolução de 2021, na qual lancei o desafio pessoal de ter um post diário neste blog pelo menos até ao final desse ano, a verdade é que, excetuando o primeiro dia de 2022, isso foi mantido até meados de maio do ano que agora finda — ou seja, foram 147 publicações consecutivas; se juntarmos às 311 consecutivas que terminaram em 2021, obtém-se um total de 458 posts em 459 dias! Curiosamente, foi durante este período de intensidade recorde do blog que se alcançou o simbólico 2351.º post, uma marca que representa a superação de ter alcançado uma "montanha" de publicações, as quais tiveram, no seu todo e até ao momento, mais de 2,92 milhões de visualizações!

Recordando agora o que disse no passado:
À primeira vista, parece um tanto ou quanto impossível escrever regularmente só sobre uma ilha no meio do Atlântico, a qual tem menos de 15 mil habitantes (ou seja, um dos locais mais remotos e menos populosos do país), recorrendo para isso apenas ao tempo livre e tendo em consideração que passo grande parte do ano fisicamente ausente da ilha montanha...
Aconteceu que, fruto da nomeação para um alto cargo público em julho de 2022, o meu tempo livre diminuiu drasticamente, o que se refletiu na atividade do blog e no menor número de publicações num ano desde a sua fundação.

No entanto, o "Cais do Pico" nunca parou a sua atividade, tendo eu mantido permanentemente atualizados os separadores "Barcos", "Aviões" e "Autocarros", separadores estes cuja informação representa uma enorme responsabilidade para a sociedade e que são não apenas a razão de existência deste blog, mas também uma das suas principais imagens de marca — este é um trabalho porventura menos visível, mas constante na sua exigência.

Assim, os mais de 3.200 seguidores registados no Facebook, Instagram ou Twitter (62%, 37% e 1% do total, respetivamente), bem como os registados por e-mail (consultem a barra lateral direita ou o final da página deste blog para aderir, consoante estejam a visualizar num computador ou num telemóvel, respetivamente), contaram — e conto que continuem a contar — com um blog permanentemente atualizado, nomeadamente cumprindo a missão de ser um portal onde se pode encontrar os horários dos barcos, aviões e autocarros que servem a ilha montanha, além de algumas informações úteis e curiosidades sobre o Pico — portal este disponível na web em caisdopico.pt e nas redes sociais em @blogcaisdopico.

Tomo agora a liberdade de recordar alguns temas abordados durante o nono "ano de vida" do blog "Cais do Pico", um ano onde se antevia que os efeitos da pandemia de COVID-19 se fossem esfumando, melhorando assim a vida em sociedade, mas que ficou marcado a nível mundial por uma guerra na Europa e, a nível mais local, pela crise sismovulcânica na vizinha ilha de São Jorge — onde a ilha montanha serviu de apoio logístico até para o Presidente da República.

Poderia começar por destacar publicações que demonstraram como "o Pico está na moda!", bem como os seus produtos, mas foram tantas que seria exaustivo e maçudo — assim, ilustro este sentimento de qualidade superior e de reconhecimento através do vinho do Pico, o qual está cada vez mais forte, consistente e com um legado para defender e levar mais longe, fazendo igualmente dele uma marca valiosa não apenas para os respetivos proprietários, mas também para a história nacional.

No tema das acessibilidade aéreas para a ilha montanha, um dos destaques vai para um novo recorde de voos de horários por semana na época alta, o que representou um incremento muito significativo de movimentos de aviões na infraestrutura aeroportuária do Pico, isto no ano em que celebrou o seu 40.º aniversário. Por outro lado, houve uma decisão unânime na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores para que a ampliação da pista do aeroporto do Pico avance, uma decisão histórica e que certamente vincula os decisores políticos ao futuro a dar à maior infraestrutura aeroportuária totalmente gerida e detida pela Região.

Passando do ar para o mar, o Porto do Cais do Pico e o seu movimento também não foram esquecidos, tema este que tem sido recorrente neste blog desde a sua fundação. Em particular, duas notas merecem ser destacadas: primeiro, o novo Terminal Marítimo foi inaugurado em junho, o que veio trazer conforto e qualidade aos passageiros marítimos que entram ou saem da ilha montanha pelo seu lado norte; segundo, a criação de uma ligação marítima dedicada Pico / São Jorge, ligação esta que corresponde à histórica linha Cais do Pico / Velas.

Aproximando-me do final deste balanço anual, quero ainda mencionar alguns posts que me despertaram alguma curiosidade e/ou de índole mais humorística; em concreto, refiro-me a "A montanha do Pico vê-se de São Miguel?! E das Flores?", "Solução para a praga de ratos que está a invadir o Pico", "O caracol esbranquiçado do Cais do Pico", "Jornais históricos do Caes do Pico" e "O Pico lunar". Quero igualmente fazer referência a outros posts que pretenderam ser um contributo para que se perceba melhor, sobretudo para quem é de fora, a realidade picarota: "A insensibilidade de um sindicato", "Uns envelopes para os apanhados" e "Uma revista com miopia". Outro contributo que foi dado por este blog, neste caso como forma primordial de promoção, refere-se a uma proposta vencedora da quarta edição do Orçamento Participativo dos Açores, designadamente "Bicicletas Elétricas Públicas Inteligentes na ilha do Pico".

Mesmo antes de terminar, gostaria de (voltar a) desafiar os leitores deste blog a consultarem o separador "Sabia que..." e a verificarem se já tinham conhecimento das curiosidades lá apresentadas, pois eu próprio desconhecia a maioria delas! Além disso, tomo a liberdade de partilhar de novo duas das fotos aqui apresentadas durante 2022, as quais não são estreias, mas que representam, para mim, as "imagens do ano": refiro-me às fotos presentes nos separadores "Barcos" e "Aviões", as quais também são usadas aquando de posts sobre alterações aos horários dos respetivos transportes que servem a ilha do Pico; estes foram os dois primeiros separadores a serem criados neste blog (tal como comprova o segundo post de sempre), são a (já supramencionada) razão de existência do "Cais do Pico" e, mesmo com uma atividade mais reduzida deste blog, estes separadores mantiveram-se constantemente atuais — uma prova, para mim, de que mesmo com menos tempo livre, houve e haverá sempre algum para dedicar a este blog!

Finalmente, e concluindo este longo post, quero desejar a todos um Feliz Ano Novo de 2023, com muita saúde e boa disposição!

Haja saúde!



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