quinta-feira, 5 de maio de 2022

Exposição "«nós», nas traves do sótão" no Museu da Indústria Baleeira


Depois da passagem pelo Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas e pela Biblioteca Pública e Arquivo Regional João José da Graça (Horta), a exposição itinerante “nós”, nas traves do sótão de Tomaz Borba Vieira (Ponta Delgada, 1938) é agora inaugurada a 6 de maio, às 21h, no Museu da Indústria Baleeira, em São Roque do Pico.

As obras expostas são um conjunto de desenhos a tinta da china e aguada, desenvolvidas num período de convalescença do artista, enquanto este olhava para as traves do teto do seu quarto. São desenhos que podem parecer quase infantis, pelo traço e pela ludicidade. São figuras antropomorfizadas, macacos e sereias, que convivem e se relacionam, há em vários deles fios ou linhas que ligam as várias personagens, há caminhos que se percorrem e possibilidades de sonhos, há igualmente a construção de uma possibilidade de uma viagem ao além e de quem desejamos que nos acompanhe nesse percurso.

Esta exposição estará patente até 7 de agosto.

[Fonte: CulturAçores]

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Nota biográfica

Tomaz Borba Vieira nasceu em 1938 em Ponta Delgada, São Miguel.

Estudou Pintura na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, Arte Mural na Academia de Belas Artes de Florença, Pedagogia na Universidade de Lisboa e Ciências da Educação (MA) na Universidade de Boston.

Foi docente no ensino técnico, preparatório, secundário e superior.

No seu curriculum artístico, iniciado em 1963, constam perto de 30 exposições individuais e a participação em cerca de 70 exposições coletivas.

Proferiu palestras e publicou artigos sobre questões de arte e de educação, prefaciou exposições de novos artistas e apresentou obras de alguns dos principais artistas açorianos na RTP Açores, em 1989.

Organizou a exposição Os Sentidos, com colaboração da Fundação Calouste Gulbenkian e do Governo dos Açores, na Igreja do Colégio, em Ponta Delgada, em 1989. Integrou a comissão organizadora da exposição A Window on the Azores, como curador convidado da Bermuda National Gallery, em 1999.

Publicou: “Herdar Estrelas” – Novela, 2000, com ilustrações de Luíz França; “Degrau de Pedra” – Contos, 2002, com ilustrações de Luíz França; “O Carcereiro da Vila” – Contos, 2008, com ilustrações do autor; “Navegação Interior” – Contos, 2013, com ilustrações do autor; “O Lugar da Maçã”, 2019.

Fundou o Castelo – Centro Cultural, na Caloura, ilha de São Miguel, em 2005.

Foi-lhe atribuída, em 2006, a Insígnia Autonómica de Reconhecimento pela Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores.

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