terça-feira, 23 de junho de 2020

De forma exemplar e "Natural", Pico voltou a ter ligação a Lisboa


Por volta das 9h30 da manhã da passada segunda-feira, dia 22 de junho de 2020, o Aeroporto da ilha do Pico voltou a receber, após pouco mais de três meses, um voo proveniente de Lisboa. Em concreto, o voo S4141 da Azores Airlines, operado no A320 de matrícula CS-TKQ — com a recente pintura "Natural" — aterrou com 113 passageiros a bordo.

À chegada, e de acordo com as regras em vigor de combate à pandemia de COVID-19, todas as pessoas desembarcadas foram divididas em duas filas: uma para quem trazia consigo o teste à COVID-19, outra para quem ia realizar esse teste à chegada.

De formar exemplar, os profissionais de saúde tomaram nota dos dados pessoais dos recém-chegados, realizaram as colheitas devidas e informaram de forma muito eficiente quando e onde seria feita a recolha para o segundo teste requerido pelas autoridades regionais.

Para quem pretendia ficar na ilha montanha, foi distribuído um panfleto informativo, muito bem elaborado, contendo todas as informações e contactos relevantes.

Quem ainda não tinha teste e pretendia ir para as ilhas vizinhas por via marítima (São Jorge e Faial) foi encaminhado para um hotel (com as custas pagas pelo Governo Regional), ficando aí em isolamento profilático até saber o resultado do teste.

De ressalvar que passageiros com crianças e as pessoas com mobilidade reduzida tiveram a devida prioridade à chegada — saliente-se como estas ligações diretas representam uma enorme mais-valia para quem tem mobilidade reduzia, pois assim conseguem chegar ao destino Pico sem ter de fazer qualquer tipo de escala noutra ilha.

Por outro lado, o aeroporto do Pico mostrou ser capaz de acomodar estes novos procedimentos, uma versatilidade que comprova como esta infraestrutura foi construída com visão de futuro e tendo por base uma contínua e crescente procura pela ilha montanha.

Nota ainda para o facto de este voo ter trazido uma elevada quantidade de carga aérea, isto para além de correio e da bagagem dos passageiros, o que é também uma boa notícia para a economia picoense, a qual volta assim a ter uma forma rápida e direta para poder exportar os seus produtos.

Por fim, uma nota mais pessoal: para além da imensa alegria de poder rever a família, este regresso dos voos Lisboa/Pico e toda a logística montada por diversas entidades da ilha montanha representou um enorme orgulho por demonstrar como os picarotos, de forma exemplar, souberam receber quem vem de fora e pretende chegar ao Pico nestes tempos de pandemia de COVID-19.

Haja saúde!






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